terça-feira, 19 de outubro de 2010

"Call of Duty 4: Modern Warfare"

SUPPEEER RECOMENDADO MELHOR JOGO DE TIRO EM 1ª PESSOA

Caos urbano e grupos terroristas

O grande bicho-papão do ano finalmente está entre nós. "Call of Duty: Modern Warfare 2" é um fenômeno tão grande que muitos dos concorrentes foram adiados para 2010 com medo de serem atropelados. Não é de espantar, afinal, o game é continuação de "Call of Duty 4: Modern Warfare", que vendeu mais de 13 milhões de cópias no mundo e ainda é campeão de popularidade entre fãs de jogos de tiro em primeira pessoa.

Mesmo com alguns deslizes, o jogo cumpre o que promete e justifica todo o barulho ao redor de seu lançamento. O clima de tensão e os tiroteios são sufocantes, especialmente nos modos multiplayer, que deixarão os aficionados do gênero vidrados no monitor.

História rápida

"Modern Warfare 2", assim como outros jogos da série "Call of Duty", consegue dividir bem os aspectos offline e online do jogo, transformando-os praticamente em produtos distintos reunidos em um só pacote. A campanha para um jogador deste novo game ocorre cinco anos depois dos acontecimentos mostrados em "Call of Duty 4: Modern Warfare".

Trailer de lançamento

A estrutura do enredo é a mesma de antes e permite que o jogador controle vários protagonistas durante o curso da história, de acordo com os acontecimentos cinematográficos do script. O destaque fica para o sargento Gary "Roach" Sanderson, membro de um comando multinacional antiterrorista batizado de Task Force 141, sob responsabilidade de "Soap" MacTavish, um dos heróis do game anterior. O grupo deve rodar o planeta - inclusive com uma escala no Rio de Janeiro - para tentar deter o avanço de um grupo ultranacionalista russo que pretende invadir os EUA.

É uma história que prende a atenção, mas muitas vezes pelos motivos errados. Embora o pessoal da Infinity Ward tenha uma habilidade ímpar em criar grandes situações de ação e suspense, com direto a pilotagem de snowmobiles e escaladas, a narrativa nunca é seu forte. O roteiro é mal alinhavado em suas idas e vindas, assim como na troca de protagonistas, e isto cria um distanciamento do jogador. Há sempre a sensação de que há elementos no enredo que não são explicados devidamente e que o jogo cria desculpas esfarrapadas para lançar o usuário em cenários diversos ao redor do mundo.

Tal sensação de esvaziamento do enredo piora ao ser constatado que o final chega em apenas algumas horas, acompanhado de discurso belicista juvenil e um bom punhado de diálogos herdados dos piores filmes de ação dos anos 80. Os estágios certamente trazem momentos eletrizantes e inesquecíveis, em especial nos combates na neve e nas favelas, mas tudo ocorre tão rápido, de maneira tão mecânica, que fica aquela sensação de faltar alma ao projeto.

Trailer mostra polêmica cena

O mais grave, no entanto, é a inclusão de um estágio opcional que exibe o massacre de civis em um aeroporto com participação direta do jogador. Ainda que o desfecho seja relevante para o funcionamento do script, a sequência é dirigida com mão pesada, de maneira exploratória, e cria um dos momentos mais desprezíveis da história do videogame. Certamente "Modern Warfare 2" não precisava disso para fazer sucesso ou ganhar manchetes na mídia.

Multiplayer redentor

Se a campanha principal é conduzida de maneira equivocada, no multiplayer "Modern Warfare 2" mostra todo o seu poder. Há duas ramificações: jogar as chamadas Special Ops de maneira cooperativa ou encarar os vários modos competitivos online.

"Tactical Nuke" em ação no multiplayer

As Special Ops são missões avulsas inspiradas em passagens da história, mas sem relação com o roteiro. Um jogador pode jogar sozinho ou contar com a ajuda de um amigo, em partida local ou via rede. A performance da dupla é medida no final de cada estágio e é preciso ganhar medalhas para desbloquear novas fases, o que preserva o interesse na modalidade e cria grande dinamismo nas batalhas.

Os modos competitivos são vários e começam com os obrigatórios mata-mata. É preciso ganhar pontos de experiência durante as sessões para subir de ranking e habilitar modos mais interessantes. Há ainda muitas variáveis para tornar as partidas mais profundas e estratégicas, como o sistema de classes, escolha de títulos e bônus específicos que permitem que o usuário chame ataques aéreos ou receba carregamentos de munição. Tudo mais refinado e complexo desde a introdução de tais elementos em "Call of Duty 4: Modern Warfare", além de mais bonito, com melhor performance dos gráficos e balanceamento impecável para um título que acaba de sair do forno.

Tal aspecto é o que mantém a franquia tão popular e, certamente, é o que prenderá a atenção dos jogadores durante os anos que virão. "Modern Warfare 2" em grupo é uma experiência única e viciante, mas nem por isso escapou de polêmicas. A Infinity Ward impôs a limitação de 18 jogadores simultâneos em todas as plataformas e bloqueou do uso de servidores dedicados privados na versão de PC. Assim, usuários brasileiros, por exemplo, devem usar os servidores oficiais do jogo que ficam nos EUA, ganhando um maior atraso na resposta da conexão.

Veja na íntegra missão no Rio de Janeiro

Felizmente, durante nossos testes, as partidas mais recentes aconteceram de maneira bastante satisfatória, sem desconexões e travamentos vistos no dias mais próximos ao lançamento do game. Aliás, a performance do game é impressionante, com uma taxa de animação constante e o forte uso de sistemas de física para tornar a experiência mais realista, tanto nos modos para um ou vários jogadores. Embora pareça haver um salto tecnológico brutal do anterior para este, tudo parece mais rico, refinado e envolvente nos aspectos visuais e sonoros.
CONSIDERAÇÕES

"Call of Duty: Modern Warfare 2" é um dos grandes produtos do ano para os fãs de ação ininterrupta. A campanha principal para um jogador é curta e equivocada, mas é rapidamente posta de lado diante do incrível suporte a partidas multiplayer, tanto as cooperativas quanto as competitivas. O game promove o refinamento de um dos melhores títulos de tiro da geração, com mais opções, mais detalhes e maior balanceamento da mecânica, o que garante diversão por anos a fio no modo online, mesmo com a limitação do número de jogadores e o bloqueio a servidores dedicados. Não é um pacote perfeito, mas é suficiente para estampar um sorriso duradouro nos rostos de seus admiradores.

Skate 3

A série "Skate", da Electronic Arts, nasceu em 2007 para concorrer com a popular franquia "Tony Hawk", mas se debandou para o lado do realismo contra as maluquices do rival e acabou vencendo. Hoje a série da Activision se tornou uma triste piada e admiradores do esporte parecem se voltar apenas para a série mais jovem que agora chega a sua terceira edição.

Trailer de lançamento

"Skate 3" continua com controles baseados nos dois direcionais analógicos, inspirados inicialmente pelas experiências da empresa com a série de jogos de boxe "Fight Night". A alavanca esquerda serve para controlar a direção do skatista enquanto a direita é responsável por executar os movimentos que servem como base para todas as manobras.

O processo de aprendizado pode ser longo para novatos, especialmente aqueles que não conhecem a modalidade a fundo, e o sistema de dificuldade atua diretamente sobre isso. Quanto mais difícil o nível escolhido, mais o efeito da física atuará e as manobras ficarão mais próximas do chão.

Há uma boa lista de manobras para guiar o jogador e o novo game surge com um repertório maior. Os comandos parecem ser reconhecidos com mais facilidade em relação aos jogos anteriores e se torna mais natural realizar movimentos complexos que requerem maior precisão. É necessário levar ainda mais em conta o embalo, a inércia e posicionamento em relação ao cenário, o que torna a experiência ainda mais próxima do skate de verdade.

Trabalho em equipe

No modo de carreira, depois de customizar seu avatar e dar nome e logo ao seu time, o objetivo é promover sua empresa e vender as pranchas com sua marca. Sua performance é a melhor propaganda portanto é preciso vencer uma série de desafios para deixar o público empolgado. Para tornar a experiência mais estratégica, há o recurso de gerenciamento de equipe que permite que chamar skatistas controlados pelo computador para ajudá-lo a animar a torcida e compor grupo para algumas provas específicas, como vídeos e sessões de foto. O recurso também está presente no modo online, onde se torna ainda mais interessante.

O bacana do modo multiplayer é a interação quase instantânea dos jogadores em uma partida, algo que é um dos pontos fortes da série. Online, é possível chamar amigos para se juntar ao seu time e ir atrás de desafios. Os prêmios conquistados são registrados para cada integrante individualmente, mesmo que saiam da equipe depois. Há ainda a facilidade de compartilhar fotos, vídeos e outros tipos de conteúdo entre os parceiros.

Equipes se enfrentam no multiplayer

Entre os materiais que podem ser distribuídos há os parques de skate. Ao chegar em certo ponto de sua carreira, chega a hora em que o cenário padrão não é o bastante e há a oportunidade de criar suas próprias pistas. Ainda bem que o editor é bastante completo. A evolução no jogo garante o desbloqueio de certos elementos, entre os vários tipos de obstáculos, materiais e terrenos. A ferramenta é enxuta e conta com um bom tutorial, sem muita frescura ou enrolação, o que permite a construção de cenários bem interessantes com pouca dificuldade.
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No aspecto técnico, "Skate 3" não chega a impressionar. Embora a apresentação em vídeo em tom de comédia com os skatistas profissionais que aparecem no game seja um diferencial, o jogo em si não apresenta momentos de grande inspiração. Gráficos adequados, com algumas animações truncadas e pontos de lentidão, e uma trilha sonora robusta como de costume da Electronic Arts, incluindo faixas de Mudhoney, Beastie Boys, Pixies, Them Crooked Vultures, Joy Division, entre outros.
CONSIDERAÇÕES

"Skate 3" dá mais um passo na evolução da série, sempre voltada para um maior realismo e interatividade online do a série rival "Tony Hawk". O game conta com controles mais precisos, física melhor aplicada e um ótimo modo de carreira. O aspecto multiplayer torna a experiência mais longa e gratificante, com um ótimo sistema de criação de partidas e compartilhamento de conteúdo criado pelos usuários, como vídeos e fotos. Para os admiradores do esporte, é a melhor opção do mercado atual.

Novo site do Xbox 360 terá editor de avatar e outras funcionalidades novas

Segundo um comunicado da Microsoft divulgado hoje (19) o site Xbox.com vai sofrer uma reestruturação em seu layout e navegação, a partir de amanhã.

O site vai apresentar novas funcionalidades, como a edição de avatares na web e pré-visualização de itens antes de comprar, melhorias das notificações das contas, sistema de relatório familiar para entender como os membros da família estão utilizando a Live, jogos online que podem ser jogados com colegas através da conta Live ou pelo Windows Phone 7, um sistema melhorado de busca no site, entre outros.

A mudança também prepara para o lançamento oficial da rede online Xbox Live em nove novos territórios, o Brasil incluso, com previsão para o dia 10 de novembro. Os outros oito países são: Rússia, Polônia, África do Sul, Grécia, República Tcheca, Hungria, Colômbia e Chile.

Larry Hryb, diretor de programação da Xbox Live (também conhecido como Major Nelson), colocou na sua conta do Flickr algumas imagens do novo visual do site.

Ele também notificou que devido a essas mudanças, o site e os fóruns oficiais não estarão disponíveis por um curto período de tempo. O serviço da Xbox Live não será afetado pelas mudanças e continuará disponível durante a mudança.
Mais

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Halo reach

Stephen McGill, diretor da divisão da Microsoft responsável pelo Xbox no Reino Unido, disse que "Halo: Reach" poderia ser considerado o "Halo 4" em tudo, exceto no nome. Seria "Reach" mesmo o grande sucessor de "Halo 3" ou apenas uma versão paralela, como aconteceu com "Halo: ODST"? Felizmente, o título consegue dar seqüência ao legado graças à grande quantidade de inovações no visual e na mecânica, além de uma trama contundente e empolgante, como todo "Halo" deve ser.

Algumas coisas em "Reach" chamam a atenção logo no início. O impressionante vídeo de introdução mostra o espaço em alta definição e apresenta ao jogador a intenção da Bungie em surpreender. Após passar pela curiosa tela inicial com o título "Reach" (curiosamente, a marca "Halo" ficou de fora), o jogador nota a ausência de Master Chief. O grande heroi da divisão Spartan, que protagonizou os três primeiros jogos da série, está ausente pela segunda vez consecutiva na franquia (em "ODST" o jogador controlava um soldado chamado de "Novato").

Trecho da campanha de "Halo: Reach"

Dessa vez, porém, o jogo começa com uma novidade para compensar a perda. O jogador pode criar o soldado como preferir, escolhendo inclusive se será homem ou mulher e decorando a armadura com diversas partes personalizáveis, como ombreiras, joelheiras, pulsos e capacete. Outra opção interessante é a de comprar novos itens para a armadura, com pontos obtidos nas sessões multiplayer online, offline e até no modo de campanha solo.

Diferente de "Halo: ODST", que ofereceu um mundo aberto com missões com diferentes personagens em formato de flashbacks, "Reach" retoma conceitos originais da série, com missões que misturam completar objetivos e tiroteios contra os alienígenas Covenant. A trama paralela mostra eventos anteriores aos acontecimentos de "Halo: Combat Evolved", primeiro episódio da saga. O jogador assume o controle do soldado novato de codinome Noble 6, parte de um batalhão de Spartans presos no meio do fatal ataque do coletivo alienígena Covenant ao planeta Reach, uma das últimas colônias humanas ainda intactas no universo. O combate ocorre paralelamente aos eventos do livro "Fall of Reach", que narra parte da origem de Master Chief e indica que o desfecho de "Halo: Reach" é trágico.

Renovação total

"Reach" foi anunciado como o último "Halo" produzido pela Bungie e a empresa se esforçou para finalizar seu trabalho na série de uma forma primorosa. De fato, "Reach" é diferenciado. Seus cenários são construídos com efeitos visuais incríveis, graças ao novo motor gráfico, mas o que chama a atenção é a direção de arte nas paisagens. Os elementos gráficos impressionam, desde os céus apocalípticos tão característicos da série, até as gotículas de chuva cruzando a belíssima cachoeira na primeira missão. As armaduras dos heróis são muito bem construídas, assim como os alienígenas, suas armas futurísticas e máquinas de guerra.

Cinco minutos de "Halo: Reach"

O DNA da franquia é notável nos momentos de tensão e tiroteios, mas a mecânica foi visivelmente aperfeiçoada. Vira e mexe o jogador pode ser surpreendido por Covenants se cair na ingenuidade de olhar as belas paisagens. Sobre os inimigos, é importante citar a inteligência artificial de seus ataques no modo solo. Mesmo na dificuldade normal, os adversários são capazes de cercar o jogador que tentar se esconder em algum local mais seguro. Caso tente escapar correndo para o lado oposto, os inimigos o seguirão, se reorganizando para um novo ataque.

Por sorte, os cenários são amplos o suficiente para a criação de muitas estratégias diferentes de jogo. Outra boa novidade são recursos inéditos das armaduras, que podem ser adquiridos em bases específicas para este fim, como um escudo com recuperação de força, mais velocidade na corrida e até flutuar por tempo limitado sobre o cenário.

No multiplayer, "Reach" segue o padrão dos jogos anteriores, com destaque para o tradicional modo "Forge", chamado "Fornalha" em português, que permite a criação de arenas e o "Firefight", que oferece ao jogador batalhas personalizáveis em diferentes cenários. Ambos também podem ser jogados no modo offline, com tela dividida para dois jogadores.
CONSIDERAÇÕES

"Reach" marca a despedida da Bungie da franquia que a consagrou e a empresa não desaponta. Tudo no jogo foi pensado para fechar com chave de ouro este ciclo marcante na série, desde o enredo forte e emocionante, passando pelo variado modo multiplayer e até os gráficos detalhados e marcados por uma bela direção de arte. Mais do que uma continuação, "Reach" é um dos pontos mais altos da série, com elementos clássicos evoluídos ao extremo.

Enslaved: Odyssey to the West

A desenvolvedora Ninja Theory tem poucos jogos em seu portfólio, e até recentemente, o principal destaque era "Heavenly Sword", um dos primeiros jogos exclusivos do PlayStation 3. O game de ação tinha como diferencial seus belos cenários e o investimento na tecnologia de captura de movimentos. "Enslaved", novo game do estúdio, pode ser considerado uma evolução conceitual de "Heavenly Sword".

Ambientado mais de 150 anos no futuro, quando o mundo foi dominado pelas máquinas e a raça humana reduzida a poucos sobreviventes, "Enslaved" conta a história de Monkey e Trip, uma dupla de aventureiros em uma jornada pela América destroçada. O objetivo de Trip é voltar para casa. Monkey acompanha a garota para garantir que ela chegue viva ao destino.

Odisséia para o Oeste

A trama toda é uma adaptação futurista de "Jornada ao Oeste", romance mitológico chinês que popularizou a figura lendária do Rei Macaco, inspiração para o grandalhão Monkey, personagem controlado pelo jogador. Trip acompanha o herói em suas peripécias e é possível ordenar comandos específicos para a moça, como correr para um determinado ponto, atrair a atenção dos inimigos e curar Monkey. Ela também faz as vezes de "lojinha" do game, onde o jogador pode trocar orbes de energia coletadas pelo caminho por melhorias em seus atributos, campo de força e bastão.

Trailer exibido na Tokyo Game Show 2010

A mecânica de jogo consiste em saltar pelos cenários, realizando saltos acrobáticos para avançar por plataformas, enfrentar inimigos em combates rápidos mas intensos, que ganham muito com ângulos de câmera bem escolhidos pela Ninja Theory, que colocam o jogador no centro da ação nos momentos mais impactantes. Alguns adversários, como as torres de vigia, não podem ser enfrentados diretamente, e Monkey precisa contornar o alvo se pendurando pelo cenário, enquanto Trip distrai o inimigo.

Em combate, Monkey conta com seus punhos e um versátil bastão, que funciona tanto para combate de perto quanto para disparar rajadas de energia nos adversários ou em algumas estruturas do cenário.

É um sistema que funciona bem, mas fica sempre a curiosidade de como seria se o controle da garota estivesse nas mãos de um segundo jogador. "Enslaved" falha em alguns aspectos básicos, entretanto. A câmera, grande vilão dos jogos de ação desde a geração passada, nem sempre coopera com o jogador, tornando certas lutas ou sequências de plataforma mais difíceis do que realmente são.

Há uma certa falta de liberdade na exploração do cenário que pode incomodar o jogador. Há paredes invisíveis que impedem Monkey de despencar de algumas plataformas - como nas asas da nave logo na primeira fase - e mesmo quando o objetivo é apenas atravessar de uma plataforma para outra, as vezes é preciso faze-lo de um ponto muito específico.

Jogadores acostumados com games de ação podem ficar incomodados com a simplicidade do sistema de combate. Poucos golpes novos surgem conforme Monkey evolui e mesmo que não seja um sistema ruim, não se compara aos complexos combos de "Devil May Cry" ou "God of War", por exemplo.

Salvo esses problemas, "Enslaved" é um bom jogo, que aprimora as conquistas técnicas da Ninja Theory em "Heavenly Sword", como pode ser comprovado na movimentação de Trip e Monkey no jogo - que contou com a participação de Andy Serkis, o Gollun de "O Senhor dos Anéis" - e com a paisagem exuberante do jogo.

O mundo pós-apocalíptico de "Enslaved" tem sua dose de prédios destruídos, veículos abandonados e estradas arruinadas, mas tudo isso é envolvido por florestas de cores fortes e cheias de novas formas de vida, entre elas, divertidas libélulas cibernéticas. O típico mundo destruído é deixado de lado em troca de uma ambientação fantástica, que lembra as cidades despovoadas do documentário "O Mundo Sem Ninguém" e a vida robótica da graphic novel "A Era Metalzóica" de Pat Mills e Kevin O'Neill. Uma variação muito bem vinda dos tons de marrom e cinza que costumam povoar esse tipo de cenário.

O desenvolvimento dos personagens é soberbo, com a relação entre Monkey e Trip evoluindo constantemente e atingindo seu climáx após a introdução de Pigsy, um velho amigo de Trip com traços suínos. O foco em apenas três personagens permitiu que a Ninja Theory desenvolve-se papéis claros para cada um deles.
CONSIDERAÇÕES

"Enslaved" é uma nova franquia em um mercado saturado de continuações. A Ninja Theory conseguiu combinar de forma agradável ação e narrativa e trouxe mecânicas de jogo inovadoras. Mesmo longe de ser perfeito, "Enslaved" é uma novidade bem vinda e que deve agradar aos fãs de jogos de ação e aventura, mesmo que passe despercebida entre os vários nomes de peso que chegam às lojas no fim do ano.

F1 2010

Acordar no meio da madrugada para acompanhar um treino livre de Formula 1 é coisa do passado. Por que fazer isso quando está disponível "F1 2010", o novo jogo da Codemasters que praticamente coloca o jogador no grid de largada e dentro dos boxes? O interessante é que a empresa conseguiu fazer isso disfarçando um simulador de corridas com um espírito de experiência mais casual, quase arcade, e o resultado é justamente o esperado: emoção sem limites.

Veja trailer da Gamescom 2010

Assim que começa, o jogo coloca o usuário na frente de uma coletiva de imprensa, se apresentando para uma nova carreira no circo da Formula 1. Depois de preencher o nome, escolher a duração da carreira e a origem do piloto, o game faz uma apresentação dos menus, que são navegados pelo seu piloto com visão em primeira pessoa - bem similar ao apresentado em "Dirt 2". Dessa forma o jogador poderá navegar nos bastidores, ver as acomodações do piloto e como é a vida nos boxes.

É bom prestar atenção nessa introdução, pois muitos elementos não são intuitivos. Escolher uma corrida rápida, por exemplo, fica no menu Grand Prix e partir para a corrida é uma opção do menu Engineer. Deixando isso de lado, todo o resto é mais simples do que parece.

Simulação descomplicada

Antes do lançamento de "F1 2010" havia muitas dúvidas no ar. Seria este um jogo mais simples e direto ao ponto ou uma simulação séria e carrancuda, porém complicada? O resultado é nem um nem outro. Assim como outros jogos da Codemasters, o título consegue mesclar esses dois pontos sem deixar ninguém dos dois públicos desamparado.

Para tal, a empresa escolheu deixar na dificuldade o grau de simulação. Nos níveis Easy e Normal os danos causados por batidas não chegam a prejudicar muito a direção, tampouco é necessário ser um piloto experiente para chegar em primeiro lugar devido aos diversos assistentes de direção, como a frenagem automática e o controle de estabilidade. Além disso, o game conta com o sistema Flashback, introduzido em "Grid". Com ele, caso algum erro seja cometido, é possível voltar alguns segundos para retomar a direção e acertar o caminho.

Trailer de lançamento

Mas a história muda de figura quando as dificuldades mais elevadas são selecionadas. Nelas o jogador não tem acesso a nenhum dos recursos facilitadores, além de ter um cuidado especial para fazer ajustes no carro antes de cada competição. E ajustes é o que não falta: desde o giro do motor para troca de marchas até o grau de inclinação das asas.

Nas corridas não é diferente. Na pista existem os indicadores de traçado e frenagem, o que ajuda quem nunca encostou em um jogo do gênero - e até alguns veteranos. Mas isso não quer dizer que chegar em primeiro é fácil.

Para fazer as curvas é necessário seguir a regras de tangência e física, sem falar que é necessário prestar atenção na aceleração para conter o desgaste de pneus. Outros fatores como o clima, interferem profundamente na forma que o carro se comporta na pista. Para fazer as curvas nesses casos é necessário dosar a aceleração para o carro não sair girando, sem falar que a visibilidade é prejudicada ao ficar próximo a outro carro.

Durante as corridas é necessário ter atenção a tudo, como por exemplo, não fazer ultrapassagens durante a bandeira amarela (que indica que um acidente aconteceu na pista), tocar no carro adversário ou mesmo impedir a saída de um adversário dos boxes. Ou seja, o game é desafiador, não importando qual o grau de experiência do jogador e, no final das contas, é isso que realmente diverte em um jogo do gênero.

Bem amigos

A dinâmica das corridas segue o padrão da Formula 1, com treinos livres, classificatórios e a própria disputa em si. Nos dois primeiros casos, a participação não é obrigatória, entretanto, nessas fases o jogador é contemplado com objetivos que melhoram o desempenho do carro, como freios que respondem mais rápido, um novo motor de arranque e até um motor mais potente.

Button em Spa Francorchamps

O início de cada corrida é sempre desafiador, seja para quem consegue fazer um bom tempo para largar na pole position. Quem sai atrás tem a dificuldade de não esbarrar em nenhum outro competidor, quem está à frente precisa se preocupar em não perder posições.

No final da corrida vem a satisfação por terminar a prova, seja na posição esperada pela equipe, seja ficando bem mais adiantado, no pódio - em outros casos, sempre existe a opção de começar novamente, mas com mais experiência de corrida. Pena que o game não tem a consagrada cena do estouro de champagne, mas nem tudo é perfeito.

Por falar em imperfeições, é preciso ser muito chato para reparar em certos descuidados da Codemasters. Dentro da pista tudo é muito bonito, com detalhes que somente quem esteve dentro de um traçado pode perceber. Existem alguns engasgos quando muitos carros estão na tela ou quando a chuva está muito forte. Também dá para perceber que alguns detalhes do cenário estão em baixa definição, como os prédios e casas que ficam nos arredores do autódromo de Interlagos. Mas ficar reparando nessas pequenas imperfeições é caçar pelo em ovo.

Tudo isso também vale para as disputas online, que aceitam até 12 jogadores, a exceção é que nessa modalidade não existem a parte de treino livre. O posicionamento dos carros é determinado pelo nível do jogador. O mais experiente sai atrás e quem ainda é novato tem a chance de não comer poeira logo na primeira curva.

O número de modalidades é bastante reduzido - apenas corridas simples ou com um numero de provas determinadas pelo host. As variações estão nas regras que são determinadas pelo jogador que cria a disputa. É possível escolher o número de voltas, se os assistentes estão disponíveis e se os carros podem ser danificados. A diferença entre jogar com humanos é notável, com erros e acertos que tornam a ainda mais emocionante - ou uma bagunça generalizada, como acontece em "Dirt 2".
CONSIDERAÇÕES

A Codemasters acertou em cheio quando apostou na franquia na mais idolatrada categoria do automobilismo. A Formula 1 volta para o mundo dos games com o glamour e a pompa que fazem do esporte mover milhões de pessoas pelo mundo. Alguns problemas pontuais podem ser observados, mas é indiscutível que "F1 2010" é divertido não só para quem acompanha os flashes das corridas, mas também para aqueles que não perdem um treino livre sequer.

Halo reach: o ultimo halo ???

"Reach" deve ser o último "Halo" da Bungie
do Finalboss

Em entrevista ao site inglês Computer & Videogames durante uma recente visita a Londres para mostrar "Halo: ODST", Lars Bakken, designer sênior da Bungie, revelou que "Halo Reach" deverá ser o último jogo da franquia feito pela Bungie para o Xbox 360.

"Em termos de uma plataforma para jogos de 'Halo' feitos pela Bungie, sim. Eu não posso responder a essa questão em nome da Microsoft, porém. Se eles estão trabalhando em algo ou não, eu não sei se eles estão na verdade prontos para falar sobre isso ainda, mas em termos de jogos de 'Halo' produzidos pela Bungie, 'ODST' e então 'Reach' serão provavelmente tudo que vocês terão", disse sobre o assunto.

Brakken também disse que "Halo: ODST" está pronto. "De nosso ponto de vista, tivemos que terminá-lo para que todos pudessem trabalhar em 'Halo Reach'. Observando o portfólio como um todo e a janela de lançamentos, esse mês de setembro é o momento certo [para o lançamento de 'ODST']", afirmou.

A produtora também já trabalha em uma nova propriedade intelectual com uma distribuidora que não a Microsoft. Por ora, não foram oferecidos detalhes do novo projeto, tais como gênero ou plataformas candidatas.

Expansão do universo

"Halo 3: ODST" é ambientado entre os eventos de "Halo 2" e "Halo 3", mais especificamente durante a invasão dos Covenants à cidade africana de New Mombasa em sua cruzada para exterminar a humanidade. Os jogadores primeiramente participação da ação como um ODST - chamado The Rookie (Iniciante) - em busca de seus companheiros depois que sua unidade se espalhou. Ele descobre que o paradeiro deles é nas ruínas de New Mombasa, quando o jogo volta ao passado e mostra, em forma jogável, a história de cada um deles. O jogo sai no dia 22 de setembro.

Já "Halo: Reach" é baseado no livro "Halo: The Fall of Reach". O conteúdo dessa publicação nunca foi abordado de forma mais específica nos jogos, que contaram apenas com algumas citações sobre a invasão alienígena e a formação da ameaça Covenant. O livro conta os fatos que aconteceram antes mesmo do primeiro game da série "Halo", que explica a verdadeira origem dos chamados super-soldados da série Spartan II. É também nessa publicação que é mostrada a origem de Master Chief e como o personagem se tornou o herói como é conhecido hoje.

"Halo: Reach" será lançado no fim de 2010 e aqueles que adquirirem "Halo: ODST" terão acesso à fase de testes beta deste novo projeto, segundo a Bungie.

Kinect adventures

Aproveitando os recursos do acessório Kinect, que permite aos usuários jogarem games sem o uso de controles, apenas com o movimento do corpo, "Kinect Adventures" é o título que acompanha o acessório e promete revolucionar a indústria de games, assim como "Wii Sports" fez com o Wii em 2006.

O título é uma coletânea de minijogos que exploram o uso da captura de movimentos do Kinect. São mais de 20 tipos de atividades em que o jogador pode fazer ações como pular, agachar e chutar em exóticas aventuras.

Os games são bem simples casuais e o jogador é inserido em diferentes situações, como percorrer o trajeto de um rio em cima de um bote ou um carrinho de mina descontrolado, com o objetivo de desviar dos obstáculos e coletar moedas e outros itens pelo caminho.

Pode-se jogar com um amigo, que podem agir em conjunto em um determinado objetivo ou competir um contra o outro. E conforme a ação se desenrola, o Kinect é capaz de tirar fotografias dos jogadores, em posições inusitadas, e postá-las em redes sociais como o Facebook.

"Kinect Adventures" aposta em jogos simples para demonstrar os controles por movimentos do corpo do jogador e deve agradar aps jogadores que buscam partidas descontraídas com os amigos.

Minigames para a família são o foco de "Kinect Adventures"

crackdown 2

o jogo acontece em uma cidade aonde eh infectada por zumbis e terrorista sua missao eh plantar bombas pela cidade para que todos os raios se unam para destruim a infecçaoo


INDIICO MUUITOO :P

crackdown 2



gears of war arruma outro diretoor para dirigir o filme

vai ser puro tiroteio contra mosntros gosmentos =DDD

Vamos que vamos black ops esta chegando

dia 9 de novembro sairá o granduisi e lendario jogo call of duty black ops =DD

 
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